quinta-feira, 26 de maio de 2011

PND quer “emagrecer” deputados, câmaras e freguesias

“A principal bandeira do Partido Nova Democracia é uma postura de combate cívico contra a corrupção, o clientelismo, o amiguismo”, afirma João Carvalho Fernandes.


Com a devida vénia à Rádio SIM


Uma redução drástica do número de deputados, é uma das ideias defendidas por João Carvalho Fernandes, do Partido Nova Democracia (PND), em entrevista à Renascença.

“A primeira medida que nós tomaríamos no Parlamento seria propor uma revisão constitucional no sentido de diminuir toda a classe política para metade daquilo que é actualmente, ou seja, 115 deputados apenas e diminuir o número de freguesias e de câmaras municipais para metade”, explica o cabeça de lista por Lisboa.

João Carvalho Fernandes diz que a classe política deve dar exemplos de poupança ao povo e salienta que “a principal bandeira do Partido Nova Democracia é uma postura de combate cívico contra a corrupção, o clientelismo, o amiguismo”.

O posicionamento ideológico do PND é de centro-direita, mas o partido está aberto a “pessoas de outras ideologias” e tem muitos independentes nas suas listas “atraídos por esta postura”, frisa.

O objectivo da Nova Democracia para as eleições legislativas de 5 de Junho é “eleger um ou dois deputados”, um pela Madeira e outro por Lisboa.

Sobre a saída de José Manuel Coelho do PND, João Carvalho Fernandes considera que “foi mais” o candidato às últimas eleições presidenciais que “não quis continuar a integrar o partido.

O cabeça de lista da Nova Democracia por Lisboa tem tentado alertas pessoas para os perigos do voto útil nos maiores partidos.

“Nós temos avisado as pessoas bastante que se estão contentes com o que têm, se acham que têm o que merecem, devem continuar a votar nos cinco do costume, se estão descontentes devem procurar opções entre os outros 12 partidos que concorrem a estas eleições”, sustenta.

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