segunda-feira, 30 de maio de 2011

ACÇÃO FÚNEBRE DE 7º DIA, PELA DEMOCRACIA PORTUGUESA

Texto da acção hoje realizada frente à Assembleia da República, à qual não compareceu (pela segunda vez consecutiva...) qualquer jornalista. Será que já esgotámos o tempo que tiveram a gentileza de nos dar ou tornámo-nos incómodos?


Esta acção hoje pretendo simbolizar a morte da democracia portuguesa, ocorrida logo no início desta campanha eleitoral.

Com efeito, como chamar democracia a um sistema onde alguns fazem campanha eleitoral com o claro apoio dos meios de comunicação social, enquanto a outros é quase vedado apresentar as suas ideias aos portugueses?

Passada uma semana de campanha, o PND esteve quase totalmente ausente das notícias dos jornais e nem 2 minutos de presença na televisão. Menos de 2 minutos numa semana, enquanto outros partidos têm presença diária de horas! É isto pluralismo? E o que diz a Comissão Nacional de Eleições a mais este atropelo? Nada de relevante, como de costume! Se não serve para nada, deveria ser extinta!

Nesta campanha quase não se têm discutido ideias. A maioria do que é dito é apenas para desviar a atenção dos portugueses do que realmente interessa. Fome, miséria e o que a provocou são assuntos meramente acessórios para a maioria dos partidos.

Sabemos perfeitamente que não convêm aos partidos do sistema que as nossas propostas cheguem à população, nomeadamente quando defendemos a redução da classe política para metade ou ainda quando denunciamos algumas das negociatas dos que estão no poder e o crescendo de corrupção.

A promiscuidade entre o poder político e o poder económico é cada vez maior! Provavelmente não convêm que a denunciemos! Mas vamos continuar a fazê-lo, porque a situação dos portugueses chegou onde chegou por causa destas golpadas!


(Havia mais um parágrafo, que fica para outra acção esta semana)

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