quarta-feira, 1 de junho de 2011
APRESENTAÇÃO DA CADERNETA DE CROMOS "PIRATAS DE PORTUGAL"
Os dois primeiros candidatos do PND por Lisboa, João Carvalho Fernandes e Alexandre Espírito Santo, estiveram hoje frente à sede do Banco Espírito Santo, na Avenida da Liberdade em Lisboa a apresentar a colecção de cromos “Piratas de Portugal”, uma colecção de homenagem aos que conduziram o país até ao ponto onde está!
Foram colados alguns cromos na caderneta, que está sub-dividida em secções como, governo, fantasmas, despesismo, carnaval, negócios da china e outros. Felizmente para Portugal, a ideia de colocar uma secção dedicada à corrupção, levou à existência de uma página em branco. Concluímos que "em Portugal ninguém é condenado por corrupção, logo é coisa que não existe!"
Passando depois a um registo mais sério, João Carvalho Fernandes explicou que a brincadeira da caderneta de cromos se destinava a chamar a atenção dos portugueses para duas coisas. A primeira, de que os portugueses no próximo dia 5 de Junho têm uma oportunidade de se livrarem desses cromos, se não gostarem deles. Eles foram eleitos e quem os elegeu pode mudá-los. Se as pessoas estão bem e acham que têm o que merecem devem votar nos cinco do costume. Senão, têm muitas opções!
O segundo aspecto é chamar a atenção dos portugueses para que também há quem não tenha sido eleito e tenha por vezes ainda maior poder.
Com efeito, por vezes é difícil perceber se o primeiro ministro em funções se chama José Sócrates ou Ricardo Salgado e se o governo é do Partido Socialista ou do Banco Espírito Santo!
A este propósito, é sintomático que quase não se fale do escândalo que foi o ex-presidente das Estradas de Portugal Almerindo Marques ter negociado um aumento substancial dos proveitos das concessionárias das auto-estradas, negociação que tem levantado as maiores dúvidas ao Tribunal de Contas e que vai custar aos portugueses segundo se diz, cerca de 10 mil milhões de euros (mais de 12% da ajuda externa que vamos receber).
Após essa negociação demitiu-se, ainda com dois anos de mandato por cumprir, declarando que o essencial do trabalho estava feito. E pouquíssimos meses depois de fazer uma negociata destas, o senhor aparece como presidente de uma construtora do grupo Espírito Santo, um dos principais beneficiários dos tais 10 mil milhões!
Esta promiscuidade entre poder político e económico é inadmissível e tem de acabar. E enquanto o povo português não aprender a dizer não, vai continuar a ser escravo!
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