sábado, 23 de abril de 2011

UM EXEMPLO A SEGUIR!

Para acabar com o laxismo de parte do poder judicial, esta é uma boa ideia! Pode ser que comecem a pensar duas vezes antes de libertarem criminosos!

GNR faz queixa contra procuradora

O Comando da GNR de Santarém já transmitiu à hierarquia superior do Ministério Público (MP) o "enorme desagrado" com o facto de a procuradora do Tribunal de Rio Maior ter libertado o homem que esfaqueou o comandante do posto da cidade, no passado dia 10, sem o ter ouvido em primeiro interrogatório judicial.

Com a devida vénia ao Correio da Manhã

"Logo no próprio dia manifestámos internamente a nossa estranheza pela decisão que foi tomada", disse ao CM fonte do Grupo Territorial de Santarém, acrescentando que "o assunto é delicado e deve ser tratado de forma a manter as melhores relações institucionais".

"O que nos provocou maior espanto foi o facto de o agressor nem sequer ter sido ouvido por um juiz de instrução criminal, uma vez que se trata de um crime cometido com uma arma branca" acrescenta a mesma fonte. Recorde-se que o comandante do posto, sargento José Mesquita, foi esfaqueado no abdómen por um imigrante brasileiro durante a madrugada.

O agressor, de 42 anos, foi detido no local por volta das 03h00 e libertado pelas 10h30 por ordem da procuradora Ana Amado, tendo sido notificado para comparecer no Tribunal de Rio Maior na segunda-feira, 12 de Abril. No dia marcado esteve presente no tribunal, mas o MP nem sequer o ouviu, mandando o processo baixar a inquérito.

A decisão provocou grande indignação entre os militares. "Já nem sabemos o que é preciso fazer para prender alguém", disse ao CM um elemento do Destacamento de Santarém, relatando outras "situação caricatas".

Há poucos meses, a GNR de Rio Maior ficou surpreendida com uma comunicação enviada pelo Círculo Judicial das Caldas da Rainha (ao qual pertence) que proíbe as forças de segurança de perturbar os procuradores do MP – inclusive os que estão de turno – entre as 23 e as 7 horas.

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